BIO

Um baiano que nasceu no Rio“. É assim que André Fraga se descreve. Gosta de ler, cozinhar, pedalar, plantar e jardinar. Engenheiro Ambiental, pós-graduado em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e doutor pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), foi vice-presidente da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. Ex-Secretário Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência de Salvador, é Líder da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS) e aluno RenovaBR Cidades, onde também foi professor da disciplina Políticas Públicas Municipais para a Sustentabilidade no módulo avançado. Representou Salvador em redes internacionais de cidades como a C40 Cities-Climate Leadership Group, 100Cidades Resilientes, Cities4Forests e ICLEI-Local Governments for Sutainability, além de ter sido o coordenador geral da Semana Latinoamericana e Caribenha do Clima promovida pela ONU em Salvador em 2019. Ocupou a vice-presidência da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA) e foi Coordenador Nacional do Fórum de Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras (CB27) entre 2017 e 2018.

Em 2020, deixou a Secretária de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência de Salvador para encarar um novo desafio. André Fraga foi candidato a Vereador, em Salvador, pelo Partido Verde e foi eleito com  5.621 votos.

Militante ativo do movimento estudantil durante seus estudos universitários, exerceu a presidência, por dois mandatos, da Executiva Nacional dos Estudantes de Engenharia Ambiental (ENEEA). Também foi presidente do Diretório Acadêmico de Engenharia Ambiental e do Diretório Central dos Estudantes, além de vice-presidente da União dos Estudantes da Bahia. Ainda como estudante, estagiou no Parque Nacional Marinho de Abrolhos, no extremo sul da Bahia.

Filiado ao Partido Verde, integra a Direção Nacional, Estadual (secretário de Finanças) e Municipal (vice-presidente) da agremiação partidária, além de ter sido delegado nas conferências internacionais Global Greens, que reúnem partidos verdes e ecologistas de mais de 90 países. Em 2012, liderou, aos 28 anos (como Presidente), o PV Salvador, deixando para trás mais de 10 anos de fracassos e retomando o protagonismo político na cidade ao eleger a vice-prefeita e dois vereadores, fato inédito para os verdes em toda a sua história na cidade.Aos 30 anos, se tornou o mais jovem integrante do primeiro escalão da gestão municipal da capital baiana. É membro titular do Conselho da Cidade, do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, do Conselho do Plano Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável e Presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Salvador. Integra ainda o Conselho de Qualidade Acadêmica da Universidade Salvador (UNIFACS) e o Júri Nacional do Programa Bandeira Azul.

Internacionalmente, participou e palestrou em congressos no Senegal, Guatemala, Estados Unidos, África do Sul, México, Itália, Argentina, Inglaterra, Dinamarca, França, Alemanha, Portugal, Equador, Dubai e Holanda. Na Conferência Rio+20, integrou a delegação da Associação Nacional de Engenharia Ambiental, e foi membro da delegação oficial do Brasil na COP 21, em Paris e na COP 23, em Bonn. Participou ativamente da fundação da Associação Baiana de Engenharia Ambiental (ABENA), ocasião em que presidiu a assembleia de fundação da entidade.

Seu projeto no Programa de Pós Graduação em Patologia, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), investigou a relação entre o acesso e uso de áreas verdes urbanas e os efeitos na saúde humana, especificamente o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes, a partir de uma corte em curso em Salvador. Como professor, ministrou a disciplina Arborização Urbana no curso de Arquitetura Paisagística do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ). Entre tantas atividades, gosta de conhecer referências urbanas de outras realidades, ler e cozinhar, além de escrever e conversar sobre sustentabilidade, cidades para pessoas e design urbano.

Em 2019, foi selecionado, entre mais de 31 mil inscritos, para o RenovaBR Cidades. A iniciativa que nasceu na sociedade civil prepara novas lideranças para entrar na política. 

Quando ocupou a presidência do PV Salvador (2011-2013), construiu, de forma colaborativa, e apresentou ao então Candidato a Prefeito de Salvador ACM Neto, uma Carta Compromisso contendo 43 pontos programáticos para efetivar sua aliança com os verdes.

Esse formato possibilitou a criação, desenvolvimento e implantação de políticas publicas, como a ampliação exponencial da infraestrutura cicloviária, a criação do ficha limpa municipal, e a formulação do novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município de Salvador (PDDU), criando mais de 17 milhões de metros quadrados de novas áreas protegidas e novos parques como Pedra de Xangô, em Cajazeiras, Parque Marinho da Barra e Parque da Mata Escura.

À frente da Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência de Salvador (SECIS), enfrentou o desafio de resgatar e implementar uma agenda ambiental municipal. Promoveu a requalificação completa do Parque da Cidade, em 2016, devolvendo ele ao status de espaço verde de integração e coesão social depois de décadas de abandono. Elevou o status do Jardim Botânico de Salvador a partir da implantação de um novo projeto que transformou o espaço em uma referência internacional em etnobotânica.

Formulou e implementou a Política Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, desenvolveu o primeiro Inventário de Emissões dos Gases de Efeito Estufa de Salvador, planejou e implantou a Coleta Seletiva de resíduos sólidos e participou do processo de retomada do uso dos espaços públicos na cidade com projetos como a instalação de parklets e adoção de praças por cidadãos. Em parceria com a sociedade civil, a SECIS implantou mais de 50 hortas urbanas e 20 hortas em escolas municipais, promovendo qualidade de vida, alimentação saudável e coesão social.

Com a criação do premiado Programa Salvador Capital da Mata Atlântica, a cidade passou a contar com mais de 30 iniciativas para ampliar a cobertura do bioma, desde a implantação do Plano Diretor de Arborização Urbana, o Manual Técnico de Arborização Urbana com Espécies Nativas da Mata Atlântica, a implantação de 7 novos parques urbanos, a requalificação de parques já existentes e o plantio de mais de 50 mil árvores nativas.

Através do Para-Praia, proporcionou o acesso a mais de mil pessoas com deficiência ao banho de mar em Salvador, possibilitando o reencontro dessas pessoas com o lazer mais simples dx soteropolitanx. Fez de Salvador a primeira cidade do Norte/Nordeste com uma praia certificada no Programa Internacional Bandeira Azul de sustentabilidade, atendendo 34 critérios que vão de balneabilidade à resolução de conflitos. Implantou o primeiro Parque Marinho da cidade, da Barra, preservando naufrágios e mobilizando a sociedade civil, a partir do controle social.

Práticas inovadoras, como a Outorga Verde, IPTU Verde e IPTU Amarelo foram implementadas pela SECIS para incentivar empreendimentos imobiliários a contemplarem a sustentabilidade em suas construções, proporcionando descontos no IPTU e na Outorga Onerosa para casas e edifícios que economizem água, promovam energias renováveis e reduzam as emissões de gases de efeito estufa. 

Liderou projetos que ajudaram a colocar a capital baiana no mapa da sustentabilidade mundial, como a construção e operação do Centro Municipal de Inovação de Impacto COLABORE, primeiro coworking público voltado para o desenvolvimento de soluções que contribuam para o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU. Na área de inovação, em 2019, a capital baiana tornou-se a primeira cidade do Norte-Nordeste e a oitava do Brasil com maior número de startups em atuação. Em 2017, Salvador era apenas a 18ª colocada no ranking nacional. Através de parceria com SENAI e SEBRAE, acelerou mais de 20 startups através de seleção e mentoria.

Em 2019, liderou o desenvolvimento da Estratégia de Resiliência de Salvador e a implementação do Painel Salvador de Mudança do Clima, uma iniciativa que reúne profissionais e pesquisadores para criar uma agenda climática na cidade pensando de forma preventiva nas tomadas de decisões sobre a mudança do clima. Ainda em 2019, iniciou o debate público e o processo de construção do Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas, que ganhou menção especial no prêmio por melhores práticas de participação cidadã, concedido pelo Observatório Internacional da Democracia Participativa (OIDP).

Menu